OS CAMINHOS DA POESIA
Na Grécia antiga, poesia e profecia, não podiam ser separados (Gérad de Séde).
A poesia como forma de comunicação entre os homens e o
cosmo, e entre os próprios seres existentes na Terra, já se faz presente
durante o caminhar dos milênios, antes e depois do cristo.
Essa forma e tratamento para trazer as ideias aos homens, vai
muito além dessa forma lúdica e suave que é demonstrada para a maioria das pessoas.
Histórias, lendas, contos, músicas, hinos, poesias,
presságios, superstições, etc. São a mesma forma de receber e conduzir a
mensagem que desfila no ar, por entre todos os seres.
Mensagens e informações que chegam e chegaram, através de:
magos, médiuns, videntes, sensitivos, cientistas, estudiosos, profetas, poetas,
bardos, jograis, iniciados, adivinhos, sibilas, áugures, santos, pitonisas, profetisas,
santas, pessoas comuns, enfim; todos os seres.
Atravessando dias, séculos e milênios, a mesma forma de
mensagem, os mesmos critérios para os mensageiros, em diversos níveis de importância
e urgência.
Assírios, gregos, mesopotâmios, romanos, hebreus, hindus,
caldeus, bárbaros, druidas, etc.
O passado caminhava conduzindo as grandes nações, através
desses antenados e guias que fortaleciam seus descendentes, através de suas
diretrizes poéticas recebidas.
Existiam inúmeras formas de ganhar entusiasmo e facilitar a
captação das mensagens: sono, bebidas, ervas, presságios, danças, etc.
Ainda como formas de alcançar este momento de transe através
de cada povo na antiguidade tínhamos:
Capnomancia (através da fumaça); Piromancia (através da
forma do fogo); Oniromancia (babilônia: através dos sonhos); Hidromancia (pitonisa:
anel e água); Geomancia (árabe: solo); Litomancia (Irlanda: pedras); Belomancia
(germânicos, eslavos, árabes: flechas); Botanomancia (utilizavam folhas);
Onomatomancia (gregos: utilizavam nomes); Astraglomancia (utilização de ossos e
letras), etc.
Inúmeros foram os portadores das mensagens. Inúmeros são os
portadores da mensagem, ainda no caminhar da construção social necessária:
Joana D'Arc (vidência); Paracelso (alquimia, astrologia...); Jesus (diversos); Buda (diversos); Leonardo da Vinci (diversos); Nostradamus (centúrias); Samuel (adivinhação);
Merlim (vidência); etc.
Conforme Gérad de Séde, no começo da idade média, as
pessoas vão substituindo o termo profetizar por prognosticar.
Aos poucos, a observação cuidadosa e o estudo da natureza,
vai despertando mais criaturas e substituindo os transes do passado para alcançar a quietude necessária, e
trazer a preciosa e objetiva informação que possibilita os saltos, no caminho da poesia ou da profecia para todos.
Obrigado!
A.M
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